Aos 13 anos de idade o meu pai convidou-me para ir trabalhar com ele, nas férias de verão. O meu pai era encarregado da construção civíl, e eu fui destacado para a equipa das pinturas.
Confesso que não me custou muito, o que custava mais era saber que os meus amigos estavam a viver as aventuras típicas daquela idade. Com o dinheiro que ganhava, comprava roupas de marca, se é da minha época lembra-se das Airwalk, O’Neill ou Quiksilver…Trabalhei nas férias de verão até aos 18 anos.
O que aprendi? Se queres alguma coisa, tens de lutar por ela! Até iniciar o meu percurso profissional, e durante alguns fins de semana e férias do verão trabalhei em áreas como: Jardinagem, Indústria, contador de viaturas (esta é muito boa), montagem de espetáculos… entre outros!
Aos 15 anos tive de fazer uma escolha, como qualquer jovem que acabe o 9º ano de escolaridade. Considero que nesta idade a maior parte dos jovens não tem maturidade suficiente para fazer uma escolha tão importante que vai condicionar o próprio percurso profissional.
A parte boa é que escolhemos o que gostamos, escolhemos aquilo pelo qual somos apaixonados. Acabei por escolher a área de Artes, para uma nova etapa, o Ensino Secundário.
Confesso que anos mais tarde cheguei a por em causa essa escolha, mas hoje, olho para traz e percebo que escolhi uma área que me abriu os horizontes para ser o que eu quiser.
No 11º ano frequentei um curso noturno de fotografia. Muito devido à filosofia do Prof. Rui Fonseca (Prof. responsável pelo curso de fotografia) apaixonei-me por esta área, e nunca mais me desliguei da fotografia.Com o dinheiro que ganhava com o trabalho de verão consegui comprar a minha primeira máquina fotográfica, ainda analógica, e criar o meu próprio estúdio e laboratório fotográfico.
Esta decisão de frequentar este curso, acabou por ser determinante no meu desenvolvimento profissional.
Em 1998 entrei no curso “Tecnologias e Artes Gráficas” no Instituto Politécnico de Tomar. Foi uma das melhores experiências académicas que tive, não só porque adquiri conhecimentos importantíssimos para o meu desenvolvimento profissional, como também, construí amizades que foram um grande suporte para o meu crescimento quer a nível pessoal, quer a nível profissional.
Paulo Moreira, Vitor Paulino, João Rey, Rafael Galhardas, João Rabaça, Nuno Alves e Luís Campos foram os mentores do meu crescimento. Quando estamos rodeados de pessoas mais interessantes e mais inteligentes que nós, temos tendência a tornarmos-nos iguais a eles…
A vida académica era excelente, mas no terceiro ano, apenas com duas cadeira num semestre (tinha reprovado no ano anterior!!!) senti que o meu tempo não estava a ser utilizado da melhor forma, então decidi experimentar o mundo profissional.
Procurei trabalho na área da publicidade, o que acabei por conseguir numa empresa em Viseu, na Celeuma. Trabalhei nesta empresa até acabar o Bacharelato. Agradeço ao José Agostinho e à Paula Rodrigues pela forma como me receberam, e como me ajudaram, foi um choque tremendo passar de um ambiente académico para um ambiente profissional.
Voltei a trabalhar nesta empresa, mais tarde nas férias de verão, e acabei por fazer o estágio de fim de curso numa empresa do mesmo grupo, a Takemedia.
Depois de acabar o estágio curricular na empresa Takemedia, um amigo que também estava a terminar o estágio curricular (Bruno Esteves) desafiou-me para abrir uma empresa de comunicação.
Sem ter qualquer experiência em gestão de empresas disse que sim, e foi o inicio de um percurso bastante enriquecedor. Agradeço o convite do Bruno Esteves já que foi determinante para o meu crescimento, quer a nível pessoal, quer a nível profissional, quer a nível de rede de contactos.
Em 2004 constituímos a empresa Studiobox, onde me mantive até 2013.
Em 2013 decidi abraçar um novo projeto, criei uma nova empresa de comunicação, a Volupio que tenho até hoje.Além de um forte empenho na qualidade de trabalho, considero as relações com clientes, que para mim são parceiros, um fator determinante para o sucesso de qualquer empresa.
Além de fazer crescer a empresa, faz-nos crescer enquanto pessoas, aprender todos os dias com quem sabe mais do que nós, partilhar experiências, avaliar dificuldades e encontrar soluções. É um processo diário e exigente.
Em 2014 decidi tirar partido do gosto e paixão pela fotografia. Até então tinha utilizado a fotografia como um “hobby” e esporadicamente para satisfazer as necessidades de clientes da empresa de comunicação.
Tornei-me contribuidor dos principais bancos de imagem, sendo até hoje a fonte de rendimento com uma taxa de rentabilidade muito alta.
Em 2015 criei o meu primeiro negócio fora da minha área de formação.Até então, todos os meus negócios eram baseados em serviços, e sempre quis experimentar um negócio com produtos físicos.
A paixão pelo design e pelo vinho, que é um produto com destaque na região onde vivo (Região do Dão) e a vontade de criar projetos novos, resultaram na criação de um novo negócio, a Vinoking, que se dedica à venda de vinhos de marca própria, que conta já com 3 marcas próprias (Almotriga, Terra Magna e Vellus) com mais de 6 referências de vinhos, de 3 diferentes regiões vitivinículas do país e com forte implementação em França, Suiça, Holanda, China e USA.Esta empresa foi criada com mais dois amigos, o António Amaro e o João Rey.
Em 2016, e mais uma vez em conjunto com um amigo, o Bruno Faro, criamos um novo negócio, baseado na venda online de dispositivos médicos, estando maioritariamente vocacionados para a área da Medicina Dentária.
A Medicamark, nasceu da junção de conhecimentos e knowhow de Medicina Dentária e Marketing Digital.
Em 2017 decidi criar uma plataforma de learning com um Masterclass online sobre os Bancos de Imagem, onde mostro como qualquer pessoa comum pode usufruir de rendimentos através da venda de fotografias.
Em 2018 decidi que a minha plataforma de learning não poderia estar assente apenas num tema, e decidi partilhar todo o conhecimento que adquiri ao longo dos anos.
Sobre o lema “Faça você mesmo” partilho todo o meu conhecimento para ajudar outras pessoas no “mundo” doa negócios digitais e comunicação digital.
Em 2020 decido voltar à área do vinho, mas de uma maneira diferente. Já tinha aprendido o suficiente para perceber que tinha de fazer diferente.
De uma forma “rebelde” criei um novo projeto desafiante com grande aposta em algo que sempre me apaixonou. O Marketing.
Ao submeteres o email, estás a concordar com os termos e condições.