Há um momento muito específico depois de falhares.
Não é quando cais — é o que vem logo a seguir.
Aquele espaço estranho entre o choque e a decisão.
É ali que tudo se decide.
Porque cair, todos caem.
Mas o que faz diferença mesmo é o que tu fazes depois da queda.
Ficas no chão a pensar no que podias ter feito melhor?
Começas a culpar tudo e todos?
Ou levantas-te, sacodes o pó e segues com mais noção?
Muita gente não desiste quando falha.
Desiste quando percebe que vai ter de recomeçar diferente.
Aceitar que aquilo que tinhas pensado afinal não funciona.
Que vais ter de mudar de rumo.
Que talvez tenhas de dar uns passos atrás antes de seguir em frente.
E isso, para o ego, dói mais do que o falhanço.
Mas é nesse momento que começa a versão mais sólida do teu negócio.
Menos ilusão, mais clareza.
Menos pressa, mais estrutura.
Porque uma queda bem aproveitada é uma fundação nova.
Não é o fim da história — é o fim da primeira versão dela.
O “e agora?” não precisa de resposta imediata.
Mas precisa de ação consciente.
De um passo pequeno, mas firme.
De uma escolha:
ou te vitimizas, ou viras a página.
E não — não é sobre continuar por teimosia.
É sobre continuar com intenção.
Com olhos mais abertos.
Com menos pressa de acertar e mais vontade de entender o jogo.
Já caíste.
E agora?
Agora começa a parte boa.
A parte em que tu sabes o que dói, o que pesa e o que não vale repetir.
E mesmo assim… segues.
Com menos ilusão.
Com mais força.