Durante muito tempo, andas aos tropeções.
Testas, erras, corriges.
Segues conselhos que não funcionam.
Imitas estratégias que não são tuas.
Vais atrás de fórmulas que resultaram para os outros.
Até que, sem dares por isso, começas a ganhar ritmo.
Não porque agora sabes tudo.
Mas porque finalmente paraste de tentar ser outra pessoa.
O teu ritmo é aquele em que consegues trabalhar sem te esgotar.
É aquele em que sabes o que aceitar e o que recusar.
É aquele em que percebes que a pressa atrapalha mais do que ajuda.
E quando encontras esse ritmo, a tua voz começa a sair com mais naturalidade.
Deixas de comunicar com base no que “deve ser” e passas a dizer o que pensas, como pensas.
Sem floreados. Sem medo.
É aí que te tornas mais forte.
Mais autêntico.
Mais difícil de ignorar.
Porque a tua voz não vem de um workshop de copywriting.
Vem da experiência.
Dos tombos.
Das noites mal dormidas.
Das decisões difíceis.
E quando falas com essa voz — que é só tua — as pessoas sentem.
Conectam-se.
Confiam.
O teu ritmo e a tua voz são o teu diferencial.
São o que te permite construir um negócio que não te esgota, que não te consome, e que não te obriga a viver num personagem.
Não precisas ser o mais rápido.
Nem o mais agressivo.
Só precisas ser consistente com quem és.
E isso… parte a loiça.