No início, tu queres fazer tudo certo.
Queres acertar à primeira.
E como ainda estás a descobrir o caminho, olhas à volta.
Vês como os outros fazem.
E segues.
“Se eles estão a fazer assim, é porque resulta.”
“Se toda a gente está a usar esta estratégia, é porque é boa.”
“Se não fizer igual, vou ficar para trás.”
Então copias.
Imitas.
Ajustas um bocadinho — mas manténs a fórmula, porque aparentemente é aquela que funciona.
Até que um dia acordas e percebes:
Aquilo que estavas a fazer não tem nada a ver contigo.
Não é a tua linguagem.
Não é a tua forma de trabalhar.
Não é sequer o tipo de cliente que queres atrair.
É só ruído.
Seguir o que toda a gente faz pode parecer seguro, mas na prática é um atalho para perderes a tua identidade.
É como usar um casaco que não te serve — parece bonito, mas não te deixa respirar.
A verdade é que muita coisa que parece funcionar… funciona para os outros.
Para quem tem outro contexto. Outra experiência. Outro público. Outra energia.
E se insistes em seguir fórmulas que não foram feitas para ti, acabas com um negócio que também não é teu.
Sim, errar por conta própria dói.
Mas errar tentando ser outra pessoa é ainda pior.
Porque além de falhares, ficas com a sensação de que traíste aquilo que tu eras.
O que aprendi com isto?
Que a melhor forma de fazer as coisas… é à minha maneira.
Mesmo que no início pareça estranho.
Mesmo que vá contra a maré.
Mesmo que dê errado — ao menos é um erro meu, e não uma repetição vazia dos outros.
Experimentar o que os outros fazem pode ser útil.
Mas seguir cegamente é receita para a frustração.
Tens de te permitir encontrar o teu estilo.
A tua voz.
A tua lógica.
Porque no fim do dia, quem vai ter de viver com o resultado… és tu.