Podes ter a melhor ideia.
Podes planear tudo ao detalhe.
Podes estudar, formar-te, ouvir podcasts, seguir os “especialistas”.
Mesmo assim…
Vai correr mal.
Não tudo. Mas alguma coisa.
E não é azar.
É inevitável.
Faz parte.
No início parece má notícia, mas não é.
É a melhor coisa que te pode acontecer.
Porque quando corre mal, tu aprendes o que os livros não ensinam.
Tu ganhas espessura.
Tu começas a separar o que é conversa daquilo que realmente conta.
A primeira vez que falhas é chocante.
Parece que o mundo inteiro vai perceber que não sabes o que estás a fazer.
Parece que foste apanhado a fingir.
Mas depois percebes:
Toda a gente falha.
Só que poucos falam disso.
O fracasso, por mais cliché que soe, é mesmo parte do processo.
É onde a teoria se encontra com a realidade.
É onde deixas de pensar no que querias fazer — e começas a perceber o que de facto funciona.
Não gostas de falhar? Ótimo.
Ninguém gosta.
Mas quanto mais rápido aceitares que isso vai acontecer, mais leve se torna continuar.
Há erros que vais cometer porque ninguém te avisou.
E há erros que vais cometer… mesmo depois de te terem avisado.
Porque achaste que contigo ia ser diferente.
Spoiler: não vai.
E está tudo certo.
O que interessa é o que fazes depois.
Finges que não aconteceu? Ou aprendes com isso?
O tropeção não é o fim.
É o sinal de que estás em movimento.
E se estás em movimento, estás a crescer.
Estás a testar. Estás a tentar.
Só tropeça quem saiu do lugar.