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A minha procura por mais conhecimento começou com a leitura, mas estava a cometer um erro.

Uma das coisas que mais influenciou o meu caminho, foi a criação de hábitos de leitura e a partilha constante de informação com pessoas mais interessantes do que eu.

Quando compramos um livro esperamos aprender algo com aquela leitura, se não for esse o propósito, então para que é que gastamos dinheiro em livros? Hoje, sei que posso adquirir conhecimento através da leitura, mas confesso que até então, não tinha hábitos de leitura, nunca tive uma educação orientada para a leitura.

Um dia, estava a comentar a minha falta de entusiasmo pela leitura com o meu amigo Pedro Silva-Santos e lembro-me de ele perguntar:

– “O que é que estás a ler?” Perguntou ele.

– “O livro do Steve Jobs, mas já não estou a ler, já desisti”. Respondi eu.

– “Tu és maluco… esse livro não é para ti, quer dizer, não tens hábitos de leitura e tentaste ler o livro do Steve Jobs. Ainda não estás preparado para ler um livro com essas características”. Respondeu o Pedro.

 

Quem conhece o Pedro Silva-Santos consegue imaginar a sua expressão ao dizer-me aquilo. Entretanto sugeriu-me outros livros, com uma linguagem mais acessível, e que não tivessem 709 páginas…

Comecei por ler «Pai Rico, Pai Pobre» de Robert T. Kiyosaki e em seguida «Segredos da Mente Milionária» de T. Harv Eker, a partir daqui a minha relação com a leitura mudou, comecei a ler com regularidade, a sublinhar ideias importantes e discutir essas ideias com amigos.

De facto, o Pedro tinha razão, como não tinha o hábito de leitura eu precisava de livros com linguagem mais direta, que eu pudesse absorver, desenvolvendo o interesse naturalmente por mais.

O meu interesse pela leitura de livros de empreendedorismo, gestão pessoal, marketing, liderança, estratégia etc, cresceu exponencialmente, cheguei ao ponto de comprar dois ou três livros, para colocar na prateleira para ler a seguir. Era uma boa sensação e estava a gostar do que estava a sentir.

No entanto, comecei a sentir algo que me começou a preocupar, cada vez mais sentia uma enorme vontade de chegar ao fim do livro, não há nada de mal em querer chegar ao fim do livro, mas o que eu estava a sentir era uma necessidade extrema de conhecer a “solução”, como se no fim do livro estivesse a resposta, a tudo o que procurava. O que é certo é que no final de cada livro não estava escarrapachada uma solução explicita, como se todo o livro fosse um conjunto de perguntas e problemas com que eu me identificava, e no final deveria estar a resposta, mas não estava.

Comecei por perder algum entusiasmo, ao ponto de deixar livros a meio, e perder a motivação pela leitura. Se um livro parecia interessante, comprava o livro, começava a ler, e a meio desistia. Parece que começava a perceber que, “no final não há uma solução milagrosa” vou parar e vou passar para outro.

Agora dá para perceber a influência que o “armazém de registos” tem sobre as nossas decisões e de que forma estão interligadas.

Mais tarde percebi porque é que isto acontecia, estava demasiado focado na solução e estava a esquecer-me de duas coisas: O processo e o Autor da história.

Nos livros que estava a ler, quase todos tinham a história de vida do autor como base de todos os capítulos, e o que os autores estavam a transmitir, era toda a sua história de vida. Normalmente queremos ser como as pessoas que nos inspiram, mas facilmente nos esquecemos que essas pessoas também passaram por um processo de crescimento, quer a nível pessoal quer a nível profissional. Essas pessoas não nasceram “Iluminadas”, elas desenvolveram competências durante a vida e na maior parte dos casos foi a vida que os ensinou.

Naqueles livros estavam essas histórias de vida, daquelas pessoas que me inspiravam e que eu não estava a conseguir perceber. Uma das grandes mensagens, era que para alcançar sucesso teria de passar por um processo. O sucesso não aparece por formula mágica, o sucesso é uma consequência de várias ações que cada um faz, ações certas ou ações erradas, decisões, e ambições, que resultam num conjunto eventos que criam o processo.

Cada um passa por um processo, e cada autor, em cada livro, descrevia o seu processo, com mais ou menos histórias interessantes, eles descreveram o que os levou ao sucesso e não “como estalar os dedos e ter sucesso”.

Outra coisa que me esquecera, era que aquelas histórias, eram de alguém e não eram as minhas, portanto, a não ser que eu fizesse alguma coisa por mim, eu nunca poderia contar a minha história de sucesso.

Resumindo, a mensagem estava em todos os livros, mas era tão desconfortável que eu não quis percebe-la à primeira. A mensagem é tão simples como “foi assim que aconteceu comigo”, era a mensagem que o autor queria transmitir.

 

Finalmente consegui perceber, lê, aprende e aplica na tua vida, se não aplicares, vão ser apenas frases num papel e livros numa prateleira.

 

Esta é a grande mensagem que quero passar neste capítulo, este livro não vai transformar a sua vida, porque apenas você pode transformar a sua vida, seja em que área for. Neste livro vou mostrar técnicas que usei e que também aprendi com outras pessoas. Não fui eu que as inventei. Pode utilizá-las para transformar o seu estilo de vida, hábitos, disciplina e autoestima. Eu posso ajudar, ao mostrar como fiz, mas quem tem de agir é você, porque se não agir ninguém o fará por si.

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