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Não precisa de “cair no fundo” para tomar uma atitude, e mudar a sua vida

Já sabemos que aquilo o que nos impede de avançar com firmeza, na maior parte das vezes, deve-se aos nossos registos no “armazém de registos”. Provavelmente já fez outras tentativas, como tentar emagrecer, começar a fazer desporto com regularidade, ser disciplinado ou criar o seu próprio negócio, mas por alguma razão fracassou. Agora já sabe que foi a sua mente a tentar protegê-lo, e deve-se sentir melhor sabendo isto porque vai ser uma grande ajuda para ultrapassar estas barreiras.

Acredito que terá um momento em que tudo vai mudar, o momento em que criará um compromisso consigo mesmo. Não estou a falar de uma simples decisão como, “tenho de deixar de fumar” … “vou começar a fazer desporto” … “vou tentar deixar o meu emprego”.  São só palavras e não valem de nada. Este momento é outra coisa, é o momento em que encontrará uma paz e uma determinação interior que o transformará numa máquina de realizar desejos.

Quando este momento aconteceu comigo senti uma libertação que nunca tinha sentido, uma certeza e uma determinação interior que me dava garantias que nunca mais iria fracassar. A “pressa” deu lugar à “paciência”, a “incerteza” deu lugar à “determinação”. Naquele momento senti que qualquer objetivo que traçasse iria ser alcançado, não hoje nem amanhã, mas sim na hora que eu definisse que iria acontecer.

Tenho pena de não ser possível ligar uma ficha às pessoas para sentirem este poder, infelizmente não dá. Cada um de vocês terá de fazer o caminho até encontrar este momento.

Em algumas afirmações de pessoas que sigo e em livros que li, muitos falavam da necessidade de “cair no fundo” ou passar por uma situação realmente muito desconfortável para este momento despertar na mente das pessoas.

Felizmente não precisei de “cair no fundo” para alcançar o momento e espero que, no seu caso, também não tenha de chegar a esse ponto. Compreendo que seja mais fácil para pessoas em desespero alcançar este momento, é uma reação para nunca mais passarem por aquela situação. Tenho um amigo que ficou em “maus lençóis” quando um negócio correu mal. Tinha contraído um empréstimo de vários milhares de euros para impulsionar o negócio. Infelizmente o negócio correu mal e o banco começou a cobrar a dívida. Os pais eram fiadores e ficaram a dois dias de perder a casa que foi dada como garantia. Consegue imaginar-se nesta situação? Estas situações criam revoltas e determinações capazes de impulsionar o momento de transformação, o momento em que diz “NUNCA MAIS”.

Se puder não chegar a uma situação parecida ótimo, porque não é preciso passar por esse “aperto”, apesar de poder ser uma grande alavanca para decidir fazer mudanças radicais.

Apesar de eu não ter passado por um momento de sufoco, eu também não estava numa posição muito melhor, a forma como eu vivia o meu dia não era digno da vida que eu queria para mim. Faça um exercício, se eu lhe pudesse garantir que todos os seus sonhos se iriam realizar, se não tivesse problemas de tempo, dinheiro ou saúde, o que começaria a fazer hoje? Agora pense em tudo o que fez ontem e pergunte-se a si mesmo se era isso que realmente deveria ter feito. Provavelmente gastou mais um dia da sua vida, não a viver como merecia, mas como os outros acham que você merece. Ora pense, levantou-se porque teve de ir trabalhar, porque o seu patrão definiu que tem de trabalhar na empresa. Entra ao trabalho à hora certa porque o seu patrão definiu a hora. Vai almoçar rápido porque alguém definiu que só tem uma hora para almoçar… pense bem, é você quem controla a sua vida? provavelmente não. Acontece o mesmo, mesmo quando você é o dono de um negócio, quando permite que o seu cliente se atrase nos pagamentos um dia só que seja. Neste caso o seu cliente está controla-lo a si. Precisamos de ser o condutor da nossa vida. Precisamos de viver o dia a dia baseado no nosso propósito e não no dos outros, para que no fim do dia sinta que valeu a pena viver mais um dia. O meu Mentor (o Mentor é outra coisa que vou discutir mais à frente) um dia disse-me:

– “Andamos todos em rebanho, e precisamos de ser a ovelha desertora, porque todas as outras acabam no matadouro”.

 

Uma das maiores riquezas que que tenho conseguido alcançar, é a liberdade. Vivemos num país livre, mas não vivemos em liberdade, somos escravos de rotinas, de prossupostos, de vaidades, de horários, do transito, e de muitas outras coisas que são responsáveis pelas nossas decisões. Não devíamos ser nós os responsáveis pelas nossas decisões? Eu pratico desporto todos os dias, porque quero, posso, devo e mando. Quero ser eu a controlar a minha própria vida, mas até algum tempo atrás eu não tinha tempo, porque alguém controlava o meu tempo.

Ontem estava ao telefone em conversa com o meu amigo Pedro Silva-Santos, ele tinha ido à loja do cidadão e começou a chover torrencialmente. Sentou-se num café à espera que parasse de chover e lembro-me de ele dizer “posso ficar aqui a tarde toda à espera”. Esta liberdade não tem preço, a liberdade de comandar a nossa própria vida.

É sempre assim? Claro que não, também existem alturas chatas, estressantes, desmotivadoras e às vezes penosas. Mas quando aprendemos a lidar com estas situações a resolução é mais rápida, mais segura e mais pragmática.

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